sexta-feira, 2 de julho de 2010

Allan da Palavra



Ando viajando nesse meio cibernético e eclético, que é a internet, de maneira diferente. Decidi dar mais atenção ao meu blog, esquecido por entre o espaço virtual até cerca de dois meses atrás.
Me propus também a conhecer outros espaços. Visito outros blogs. Alguns deles são como o meu, solitários e de um dono só. Outros tem tantos pais que revezam os dias, as semanas, entre seus posts.
Fuçando pelo meio digital, me encontrei com o Blog Bar do Escritor, blog destes com muitos pais. O post mais recente trazia um poema do tradutor Allan Vidigal, sobre a palavra.
Gostei muito da escrita desse paulistano que gosta de whisky e abomina alho.
Penso que ele é tradutor, de fato. Traduziu com majestade as palavras pensadas em palavras escritas, palavras que, de acordo com ele, devem ser agudas, afiadas.
Com minhas poucas palavras, nem tão perspicazes, com poucas arestas, sem grande estética, comentei o post de Allan.
E já que o tradutor, de acordo com ele mesmo, tem dificuldade de escrever sobre si em terceira pessoa, decidi que uma terceira pessoa deveria escrever sobre ele.
Allan gosta de whisky, detesta alho, é tradutor, e é sobretudo um especialista das palavras. Das agudas, das que saltam, das que formam linhas abarrotadas de arestas, esplendidamente encantadoras. De todas estas, ele entende.


Visite: http://bardoescritor.blogspot.com/

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