Durante os últimos dias andei tendo bastante tempo pra ler revista e livro. Praia é linda, mas depois de vinte minutos olhando pro mar o olho começa a pedir outra coisa.
Lembro-me que na praia, ano passado, li A Cabana, do William Young. Geralmente fico com um pé atrás em ler ou em falar que estou lendo um best-seller. Em faculdade a gente apende que tem que ser exótico e ler escritor russo, irlandês, do século XVII, ou escritor que passou a vida escondido em um buraco e publicou sob pseudônimo... ahh que chique!
Agora, vai falar que leu best-seller! O quêêê? Meu filho, a unanimidade é burra, by Nelson Rodrigues! Vai ler Dostoyévsky!
Massss, a verdade é que A Cabana é intrigante. Há quem seja cristão e se afeiçoe, há quem seja cético e encare como uma história da carochinha, chata, legal, não interessa... mas o que eu gostei mesmo foi do fato do Deus de William Young ser uma mulher.
Sim! Ela é negra, maravilhosamente bem-humorada e adora cozinhar.
Amo como o livro forçou nossa imaginação ao fazer sumir nossa idéia de um Deus a la Gandalf, grisalho, barbudo e de bata branca.
Deus em A Cabana é o máximo! Ou seria a máxima? [rs]
Ela resolve os problemas da casa toda, cozinha, orienta, e ainda por cima é onipotente e onipresente. Igual ao comercial da Malu Mader, que diz que a Mabe é a marca da multimulher. MULTIMULHER? Pera aí! O que seria "multimulher"? Pra mim se é mulher, já é multi, já cuida da casa, trabalha fora, cria filho... Não precisa de terminologia, que ofensa! Quem vê pensa....
Ah, e quem leu A Cabana? Ooolha, é best-seller!
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